Nota 10 em inovação: conheça as startups do Learning Village
Focadas em soluções de aprendizado e inovação, as startups que formam a primeira turma de residentes do Learning Village fazem parte de um movimento que vem abrindo novos caminhos em áreas como saúde, educação e desenvolvimento humano. A seguir, saiba mais sobre as empresas e os fundadores que estão revolucionando alguns dos setores mais cruciais para o desenvolvimento (e a retomando) ambiente de negócios do país.
1. Cognisigns
Oi, V.E.R.A (Virtual Empathic Robot Assistant). A inteligência artificial desenvolvida pela Cognisigns realiza a primeira uma triagem do Transtorno do Espectro Autista com base nos dados coletados durante uma conversa inicial e movimentos oculares. Resultado: democratiza e agiliza o diagnóstico, podendo impactar mais de 1,5 bilhão de pessoas no mundo. Cofundada por Leandro Mattos, cientista e expert em neurociência da SingularityU Brazil, e Andressa Roveda, psicóloga e empreendedora, foi eleita uma das 5 health techs mais promissoras do mundo.
2. Voxall
Lançada em 2020 e já semifinalista no Global Edtech Startup Awards no mesmo ano, tem como uma de suas soluções principais a plataforma Matéria daHora. Desenvolvida a partir da plataforma Alexa, da Amazon, a startup é pioneira nas interfaces de voz na área de educação do Brasil. São mais de 80 aulas gratuitas, distribuídas por dez disciplinas e direcionadas para Enem e Vestibular. O mais legal: elas podem ser acessadas pelo celular ou qualquer dispositivo. “Sabemos que 40% dos estudantes das escolas públicas, aproximadamente 18 milhões, não possuem computador em casa”, diz o fundador, Ricardo Murer.
3. Beetools: educação
Inglês divertido é aqui. O app combina realidade virtual, inteligência artificial e gamificação para ajudar jovens e adultos a aprender inglês. O método foi tão bem sucedido que a startup, acelerada pela Singularity University, no Vale do Silício, se espalhou pelo país – tem 30 franquias atualmente.
4. BioedTech
Desenvolve bioimpressoras 3D, que podem ser usadas em escolas, universidades, empresas de cosméticos, diagnósticos, métodos alternativos, alimentos, agrobusiness, veterinária e treinamentos cirúrgicos. “Podemos impactar um número significativo de alunos e profissionais, levando a bioimpressão, uma tecnologia de fronteira, para a frente do desenvolvimento de novos produtos e serviços’, diz a cofounder Janaina Dernowsek.
5. How Bootcamp
Mais habilidades, menos diplomas. Esse é o mantra da edtech fundada em 2018, que formou até agora mais de 9 mil profissionais em suas mais de 150 edições de bootcamps – para os próximos cinco anos, a expectativa é a de desenvolver mais de 100 mil novos profissionais. O seu grande diferencial? Ensinar de um jeito ágil e rápido (Designs Sprints) a construção de habilidades digitais em áreas como Customer Success, UX Design, Product Management e Data Science. “Os bootcamps permitem que os alunos se concentrem nos aspectos mais importantes da temática e apliquem imediatamente suas novas habilidades para resolver problemas do mundo real”, afirma o cofounder Leandro Henrique Souza
6. Grupo Mãe
Fundada e liderada por mulheres, conta com dois projetos principais: a Escola de Negócios da Mãe Empreendedora, que já acelerou mais de 7 mil mulheres no Brasil e em mais cinco países, e o ecossistema B. Equal, o “primeiro hub de inovação para promover equidade de gênero em cargos de liderança, com um olhar estratégico para maternidade e parentalidade”, destaca a COO, Thais Cassano.
7. Engage
Uma plataforma de aprendizagem que aumenta em quatro vezes a participação dos colaboradores nos treinamentos. Através de recursos de gamificação, inteligência artificial e metodologia própria para criação de programas de treinamento, já impactou, desde 2015, quando foi criada, mais de 1 milhão de pessoas. Atualmente, atende mais de 300 empresas, incluindo clientes no Brasil, Estados Unidos, Canadá, Portugal e Angola.
8. NewSchool: educação
“A escola te prepara para uma prova. Aqui na New, a gente prepara os jovens para vida”, diz o CEO, João Paulo Malara, sobre o app que visa a democratização do conhecimento. Focada nos jovens da periferia, a startup adapta a linguagem para o público mais jovem, abordando temas como tabu, suicídio e medo. A expectativa é atingir a marca de 1 milhão de usuários até 2022. “Em cinco anos, queremos estar disponíveis para os 6,9 milhões de jovens que hoje estão no ensino médio público do país e são os mais vulneráveis. A gente quer quebrar de uma vez por todas o famoso delta da pobreza”, afirma Malara.
9. MedRoom
Max e Lucy são dois “pacientes” que apenas a startup tem. Pioneira em desenvolver treinamentos em saúde com realidade virtual e realidade aumentada, a MedRoom criou o Atrium, um laboratório que permite ao aluno explorar a anatomia do corpo humano como se estivesse trabalhando com corpos reais e vivos. O sistema permite, por exemplo, explorar cada estrutura do corpo humano ou isolar órgãos e sistemas em ambientes de teste virtual, proporcionando uma experiência mais profunda e interativa do aprendizado.
10. RadarFit
139.825 tarefas saudáveis – and counting. No formato de game, o app disponibiliza orientações nutricionais, treinos individualizados, mindfullness e até um “personal full time” que diz ao usuário o que é ou não saudável – o sistema de inteligência artificial consegue detectar o que você faz por fotos registradas no aplicativo. Mais: desafios fitness estimulam a prática oferecendo prêmios para quem conquistar o primeiro lugar no pódio.
