“Precisamos parar de culpar os consumidores: a responsabilidade, como empresa, é toda nossa”, destaca CEO da Nude

Ao invés de agirmos em direção à mudança, há um movimento global de culpabilização sobre os processos de impactos negativos ambientais. Alguns insistem que o problema é individual, mas não foi o caso da conversa na segunda-feira de manhã no Learning Village, no evento Regenera Mundo, proporcionado pelo hub de ESG.

Giovanna Meneghel, fundadora da Nude, destacou que há uma necessidade primária de reconhecer que o impacto deve ser coibido, muito antes de pensado ou responsabilizado. A culpa, segundo a empresária, é sim das empresas e a solução também precisa ser parte delas: conseguindo fazer uma transição que envolva os consumidores e que eles validem estas ações.

“É fornecendo produtos que são sustentáveis e com impacto ambiental zero que vamos dar condição para que transição realmente vingue. As pessoas precisam ter essa escolha. Não adianta vestir uma estratégia, fazer algo por fora e continuar produzindo produtos que não possuem impacto reduzido. Não será uma mudança. Isso é greenwashing. É necessário ser transparente, contar as realizações e, ao mesmo tempo, atuar nesta transição.”

Isso, além de melhorar as questões sociais e impacto planetário, é algo extremamente valioso para a própria empresa. Os investimentos em ESG e determinadas tecnologias que vão permitir a transição energética estão crescendo. A diretriz está clara e o dinheiro, que antes era uma preocupação, está aliada a este propósito

Ao mesmo tempo, em sua fala, Bruna Rezende, da Iris, destaca a importância dessa construção de marca, como valor coletivo da organização. Valor agregado é algo extremamente importante nos dias de hoje e cada vez mais os consumidores estão juntos nesse jogo, enquanto rechaçam aqueles que não conseguem estar juntos no empenho da diminuição de carbono e outros problemas ambientais que estamos enfrentando.

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