“Quanto maior meu sucesso, mais vontade eu tenho”, dispara CEO da EMPIRE no último dia do Web Summit 2023
No fireside “Web3 and the new wave digital music era”, Ghazi Shami, Fundador e CEO EMPIRE, mostrou determinação e gana de continuar investindo no cenário da indústria musical.
Ao lado de Bárbara Carvalho, repórter da Globo News, o CEO demonstrou como faz parte de todos os processos do seu próprio negócio, principalmente ao participar das contratações. Ghazi disse que enxerga seu negócio como um time de futebol:
“Precisa ser coordenado e tem que ter sinergia. O técnico precisa conhecer todos”.
É uma cultura da empresa muito importante para ele e assim o CEO consegue garantir todo o envolvimento e a criação de um ecossistema condizente com seus objetivos.
Para quem não conhece, a EMPIRE é uma gravadora de música. Nos últimos anos, trabalhou com grandes nomes do rap estadunidense, como 50 Cent, T-Pain, Busta Rhymes e Sean Kingston. Além disso, está presente na história da grande carreira de Kendrick Lamar, um dos maiores rappers da atualidade.
Com as mudanças da indústria musical, o cenário de adaptabilidade e transformação virtual fez a última década ser um mistério para todas as gravadoras. Além disso, o mundo ficou mais conectado e, consequentemente, menor com a globalização.
Ghazi conta que é extremamente próximo das inovações tecnológicas e sempre procura os mais recentes instrumentos para atingir cada vez mais pessoas. Seu trabalho com as novas tecnologias se tornou crucial para causar mais impacto global e conseguir aumentar seu próprio mercado.
Com a virtualização, é possível escutar música de todas as partes do mundo. Você vê o baile funk chegando no Estados Unidos e cada vez mais músicas latinas fazendo parte de grandes premiações. A tecnologia possibilitou todo este acesso a música.
Para lidar com isso, hoje o CEO da EMPIRE tem 200 pessoas trabalhando em sua empresa. Há inclusive um brasileiro e o recrutamento de pessoas na América Latina é cada vez mais importante, visto que é uma demanda alta e muito lucrativa. Além disso, Ghazi Shami é palestino e diz querer abrir portas para outras pessoas descendentes de países colonizados, sabendo o que é passar por isso no cenário global.
A aposta de Ghazi é que a tecnologia blockchain vai ajudar a simplificar pagamentos na indústria musical, porém, hoje ainda é algo muito complexo e disse que o importante é observar como será o comportamento das pessoas sobre isso.