6 Dicas básicas (e essenciais) para empreendedores de educação
Da análise inicial à criação de soluções para demandas da sociedade, conheça alguns pilares essenciais para nortear a criação e o desenvolvimento de negócios que atuam na intersecção entre educação, inovação e tecnologia.
1 – Estude o mercado
Parece óbvio, mas o setor educacional é um mercado gigante, com diferentes características entre o público e o privado. Antes de desenvolver uma ferramenta, é fundamental assegurar-se de que ela resolve um problema atual – que ainda não foi resolvido – e que esse problema real é sentido por educadores, pais e alunos, não apenas fruto do seu feeling, daquilo que você imagina ser o futuro da educação.
2 – Analise a concorrência
Baixe e use ferramentas de outras edtechs. Para criar um produto único, você precisa saber primeiro o que já existe no mercado e como é a funcionalidade desses produtos. Vale acompanhar sites como eLearning Industry e não correr o risco de tentar reinventar a roda.
3 – Teste, teste, teste (e teste de novo)
Os testes betas vão mostrar o nível de satisfação do usuário e seções que precisam de melhorias, entre outras coisas. A meta aqui é melhorar a experiência do usuário antes de lançar um aplicativo/plataforma. A forma mais eficaz de garantir o público-alvo, afinal, é certificar-se de que seu produto vai proporcionar uma experiência de aprendizado inesquecível, única.
4 – Conheça seus stakeholders
Além dos alunos, que correspondem a um mercado gigantesco, plataformas de educação podem ser benéficas aos educadores (o uso da Inteligência Artificial pode ajudar professores a darem tarefas mais assertivas para cada estudante ); gestores e pais (caso da Agenda Edu, que solucionou um problema de falta de comunicação criando uma simples agenda escolar online).
5 – Fale a mesma língua do seu público-alvo
B2C, Learning Machine, UVP. Na hora de apresentar sua startup para clientes, use a linguagem dos educadores, não a de especialistas em tecnologia ou investidores. Todo produto de edtech contém um conceito pedagógico e é isso o que você deve abordar em um pitch.
6 – Apresente o problema – e a solução – de forma clara
Não adianta citar todos os desafios da educação, tampouco falar o que seu produto pode fazer sem apontar primeiro um problema específico. Vá direto ao ponto, elencando dor-solução. Na EdTech Show de 2020, os pitches que não apresentaram um problema real antes de mostrar o que poderia ser feito com o uso de cada ferramenta, foram descritos como falhos por 40% dos educadores presentes.