Para onde vai o metaverso?
Tecnologia
3 min
28 dezembro 2021

Para onde vai o metaverso?

Discussões sobre metaverso já estão por aí desde os tempos da internet discada. Mais especificamente em 1992, quando o escritor de ficção especulativa Neil Stephenson cunhou o termo no livro Snow Crash. Passados quase vinte anos, o tema virou a nova promessa do universo digital, com desdobramentos que vão de influenciadores digitais se desdobrando em avatares e marcas de luxo apostando em lançamentos NFT.  A tendência foi impulsionada pelos encontros virtuais da pandemia e ganhou lastro global com os últimos movimentos do Facebook, agora conhecido como Meta.

O comprometimento de Zuckerberg com o Metaverso vai muito além do rebranding. Trata-se de uma estratégia que envolve investimentos de US$ 10 bilhões, a contratação de 10 mil profissionais na Europa e o desenvolvimentos de tecnologias de VR e tokenização, incluindo a Oculus VR a criptomoeda Diem e o universo virtual do Horizon Worlds.

A Microsoft também tem feito suas apostas o Mesh. No universo de games, um dos mais consolidados do metaverso, a Epic Games financia sua visão de longo prazo com um investimento de US$ 1 bilhão, aplicados para capinar, povoar e monetizar plataformas como Axie Infinity, Decentraland, The Sandbox e Star Atlas. Ainda no circuiro gamer, notícias como a Rooftopo Party da Coca-Cola no Roblox mostram o potencial das ativações de marketing.

Mais: toda empresa com marketing desperto percebeu o potencial do business, olhando para os dados do mundo gamer: a Roblox, escolhida para abrigar uma Rooftop Party da Coca-Cola recentemente, por exemplo, tem mais de 200 milhões de usuários ativos mensais, metade com menos de 13 anos, muitos confortáveis com ativações de marcas. Difícil pensar em um cenário melhor para agências de publicidade e branded content. 

“As pessoas vão se encontrar em mundos virtuais não só para jogar, mas para conferir o trailer de um novo filme ou rir de vídeos gerados por usuários; para estudar, fazer networking, criar moda”, escreveu David Baszucki, CEO e fundador do Roclox, na Wired.  “O metaverso é sem dúvida uma mudança tão grande na comunicação quanto o telefone ou a internet. Nas próximas décadas, suas aplicações excederão nossa imaginação e talvez a maior oportunidade que ele apresenta seja reunir pessoas de todas as esferas da vida e promover uma sociedade digital civil.”

Para entrar no clima

Veja: O jogador número 1

Leia: Snow Crash 

Relembre: Second Life, um vintage de 2003

Renata Piza

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