5 edtechs que estão revolucionando a educação no Brasil e no mundo
O distanciamento social tem pautado a maioria das discussões e estratégias de negócios nos últimos meses. Ato contínuo, a educação à distância e as tecnologias de aprendizado ganharam cada vez mais força entre empreendedores do setor, abrindo novas oportunidades para as edtechs.
Nesse cenário, aplicativos, gamificação, realidade virtual e ensino personalizado vêm ganhando as salas de aula e programas de educação corporativa do mundo inteiro. O avanço das startups de educação pode ser visto no caso da chinesa Yuanfudao. Avaliada em US$ 15, 5 B, até dezembro de 2020, a chinesa ocupa a dianteira dos unicórnios globais de educação. Seu grande trunfo, vale ressaltar, começou bem antes da demanda gerada pelo coronavírus.
Lançada em 2012, a plataforma é baseado oferece serviços de tutorial online para lições de casa, incluindo ferramentas de resolução de problemas de matemática e produtos como o Zebra App, direcionado a crianças de 2 a 8 anos, que aprendem chinês, pensamento crítico, inglês e artes plásticas com ajuda de IA, big data e feedback positivo. Tudo sem sair de casa, é claro.
Listada pela HolonIQ como uma das 100 edtechs mais inovadoras da América Latina, a Descomplica ganhou forma em 2011. Ao longo dos anos, se transformou em uma das principais startups brasileiras de educação. Originalmente voltada a cursos preparatórios para o Enem, a plataforma passou a explorar cursinhos para áreas específicas e procuradas, como medicina, pós-graduação, reforços acadêmicos e concursos públicos. Em sua última rodada de investimentos, liderada pelo Invus Group e pelo Softbank, a Descomplica captou R$ 450 milhões.
A paranaense Beetools é outro destaque do ecossistema brasileiro de educação. Integrantr do Learning Village, a startup é pioneira no ensino de inglês com uso de Realidade Virtual. Em 2018, ganhou o South Summit de Madri e o South Summit do México. No ano seguinte, chegou à semifinal do Global Startup Awards no Brasil. Com uma rede de 30 escolas em atividade, fechou 2020 com mais de 5 mil alunos e prevê chegar a 25 mil neste ano, graças à conquista de clientes corporativos.
Na Índia, outro importante celeiro de edtechs, o cenário vem sendo alavancado por empresas como a ByJu’s. Com uma base de 50 milhões de estudantes registrados e mais de 3,5 milhões de assinaturas, a ByJu’s oferece jornadas de educação personalizada com vídeos animados e questionários interativos. Com base na evolução de cada usuário, um sistema de IA analisa os pontos fortes e as áreas de dificuldade de cada aluno, mantendo uma média de engajamento de mais de 70 minutos por dia em áreas como matemática, física e biologia. Em marco, a startup recebeu uma rodada de US$ 450 milhões, atingindo um caluation de US$ 13 bilhões.
A lista de edtechs que estão revolucionando a educação no mundo também inclui a Plethora. Baseada em Israel, a plataforma oferece um aprendizado gamificado para crianças e adolescentes entre 9 e 15 anos. O objetivo é desenvolver habilidades e competências de pensamento tecnológico de um jeito divertido – o que torna a aprendizagem mais intuitiva. Desenvolvida por pedagogos e pesquisadores do The Weizmann Institute of Science, a Pelthora vem sendo recomendada pela divisão de soluções escolares do Ministério da Educação Israelense.